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Como o investimento em tecnologia pode potencializar a gestão fiscal das empresas.

A complexidade do sistema tributário brasileiro é amplamente reconhecida pelas empresas. Os entraves enfrentados diante de inúmeras obrigações, mudanças constantes nas normas, os diferentes modelos de legislação nas esferas Municipal, Estadual e Federal, além do elevado número de tributos, impactam diretamente o desenvolvimento e a gestão fiscal das companhias. Para se ter uma ideia, são editadas, em média, 813 normas por dia útil no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

A partir deste contexto, a tecnologia surge como uma forte aliada para a otimização de processos e melhoria da gestão fiscal das empresas. Entretanto, existem obstáculos que ainda precisam ser superados pelas companhias para conseguir seguir com esta agenda inovadora.

Principais desafios para a implementação tecnológica na gestão fiscal

Embora o avanço tecnológico seja uma regra para a maioria dos setores, algumas empresas ainda caminham lentamente para a implementação de soluções inovadoras na área de gestão fiscal. Isto ocorre porque as empresas ainda optam por investir em tecnologias que desenvolvam setores considerados prioritários, como compras, vendas e produção.

Porém, esta decisão desconsidera as vantagens consequentes de um setor fiscal e contábil organizado e produtivo, bem como o retorno sobre o investimento (ROI) gerado a partir destas soluções. Em um contexto geral, o principal objetivo da tecnologia é otimizar e automatizar processos, eliminando o trabalho operacional dos profissionais e transformando-os em agentes de análise.

A solução fiscal está preparada para mitigar os riscos tributários principalmente por, conta da automação nas apurações fiscais, que tem como principal foco, o saneamento dos processos, em que é possível mensurar e ter a visibilidade da saúde tributária da empresa em tempo real, minimizando os riscos tributários, autuações e tendo clareza na escrituração dos lados.

Atualmente, grande parte das empresas ainda utiliza, nas áreas fiscal e contábil, softwares desenvolvidos a quase duas décadas, o que prejudica substancialmente o avanço destes setores e profissionais. Se pensarmos nos celulares, o que faríamos com aparelhos desenvolvidos há 20 anos? Ligações e mensagens. Isto é muito pouco perto do universo de possibilidades a partir de smartphones atualizados. O avanço tecnológico desses setores segue a mesma lógica.

Principais benefícios da tecnologia para a gestão fiscal

Mesmo que tenhamos falado sobre como a tecnologia pode auxiliar o dia a dia de gestores fiscais, é importante pontuar que existem também outros benefícios que fazem parte dos resultados obtidos a partir da tecnologia:
– Otimiza o tempo;
– Automatiza os processos;
– Garante maior produtividade e proatividade;
– Elimina riscos fiscais;
– Possibilita diagnósticos e resultados imediatos;
– Antecipa erros;
– Assegura maior bem-estar aos colaboradores.

O impacto da reforma tributária para a gestão fiscal das empresas

A partir deste cenário, podemos observar que o setor fiscal das empresas ainda não é relativamente atrasado, se comparado a outras áreas. Com a chegada da reforma tributária, que está em tramitação no Congresso Nacional, a situação pode ficar um pouco mais complicada. Embora os detalhes da reforma ainda sejam imprecisos, é certo que serão necessárias mudanças culturais e administrativas na gestão fiscal das empresas, baseadas nas leis que entrarão em vigor.

Neste sentido, a implementação antecipada de tecnologias possibilita a organização prévia do setor para receber as adequações necessárias após aprovação da Reforma tributária. Ou seja, a falta de tecnologias atualizadas inviabiliza a organização constante do setor e gera acumulo de demandas para os profissionais. Com a entrada das novas leis tributárias, naturalmente as empresas precisariam organizar o ambiente empresarial e se adequar às reformas impostas. Desta forma, a multiplicação de tarefas amplificaria, ainda mais, as demandas do setor, prejudicando potencialmente o desenvolvimento da empresa.

A partir disto, a adoção de tecnologias disruptivas e preditivas, como o ADFTAX 5.0, uma solução embedded com o SAP S/4HANA e complementar ao SAP ACR, possibilitaria a organização antecipada da gestão fiscal das empresas e, consequentemente, a adequação do setor às normas impostas após a reforma.

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Marcos Antônio de Jesus é Especialista Fiscal da AdopTI.

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9 de fevereiro de 2022