66% dos funcionários de PMEs preferem trabalho híbrido no pós-pandemia.

66% dos funcionários de PMEs preferem trabalho híbrido no pós-pandemia.

Maioria dos profissionais de PMEs que experimentaram o home office durante a pandemia consideram que não houve perda de produtividade.

Seguindo a tendência de grandes empresas e multinacionais, os trabalhadores das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras também querem dividir a sua rotina entre trabalho no escritório e em casa.

Nova pesquisa do Capterra, plataforma de busca e comparação de softwares, aponta que 66% dos funcionários ouvidos preferem trabalhar no sistema híbrido assim que a pandemia de Covid-19 acabar. O estudo foi realizado entre os dias 13 e 18 de janeiro de 2021 e contou com a participação de 994 trabalhadores de PMEs de todo o País.

No entanto, mesmo que a modalidade esteja em destaque, não há consenso em relação à frequência do trabalho a distância e o presencial.

Dos entrevistados, 27% são entusiastas da divisão meio a meio (ou seja, 50% de casa e 50% do local de trabalho). Já 24% dos respondentes creem ser melhor o sistema 75% de casa e 25% no local de trabalho; enquanto 15% elegem o sistema 25% de casa e 75% no escritório.

“Flexibilidade para fazer seu próprio horário e não perder tempo se deslocando até o local de trabalho se mostraram fatores determinantes para os funcionários de PMEs se apegarem ao home office. Com isso, há um ganho em qualidade de vida, pois sobra mais tempo para as pessoas investirem em atividades que apreciam ou para estar ao lado de suas famílias”, destaca Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.

Por outro lado, o estudo do Capterra identificou que há ainda quem prefira outros modelos de trabalho, já que 22% dos funcionários ouvidos consideram ideal trabalhar somente na sede da empresa. Apenas uma minoria (12%) defende trabalhar totalmente de maneira remota, mostrando que para a maioria dos brasileiros o contato presencial é importante para o desenvolvimento das suas atividades.

Produtividade se manteve ou aumentou no trabalho remoto
Se a transição para o home office despertou receios acerca da produtividade, dados do Capterra indicam que, pelo menos nas PMEs, não houve interferência.

Isso porque para 35% a produtividade se manteve igual fora do local de trabalho, enquanto 41% afirmam que ela aumentou.

Por outro lado, 24% dos entrevistados consideraram que seus rendimentos foram afetados com a migração para o trabalho remoto.

Entre os fatores que mais prejudicaram os respondentes, destaca-se distração em casa (68%), dificuldade em estar distante de seu superior e colegas do time (38%) e empecilhos para seguir todas as atividades (37%).

Fonte: Site INFOR CHANNEL.

Compartilhe nas Redes Sociais!
30 de abril de 2021
Voltar para Blog