Bens de consumo, iniciando o caminho para a manufatura do futuro

Estudos da IDC mostram que o ERP é uma das principais prioridades de tecnologia de empresas brasileiras dedicadas aos bens de consumo.

Por: Enrique Phun, analista sênior de Cloud para a IDC Latinoamérica

Jerónimo Piña, Gerente de Pesquisa de Software e Nuvem, para a IDC Latinoamérica

Luciano Ramos, Research and Consulting Manager para a IDC Latinoamérica

O setor de bens de consumo, que inclui itens como alimentos e bebidas, saúde e higiene, vestuário, calçado, eletrodomésticos e computadores pessoais, entre outros, é um dos que enfrentam importantes desafios, tais como o baixo crescimento, redução de margens de lucro e transformação do modelo de negócios.

Por esse motivo, entre suas prioridades estão: otimizar seus recursos, migrar para sistemas “Lean” e de Indústria 4.0, saber em tempo real o status das entregas, melhorar a estratégia de colaboração com sua cadeia de fornecedores e parceiros–como o varejo–e desenvolver uma estratégia de mídia social com os consumidores finais. Tudo isso aliado à necessidade de promover o comércio eletrônico e inovar seus produtos e serviços.

Para alcançar essas mudanças, as empresas no Brasil, especialmente as empresas de médio porte, precisam de um ERP inteligente (i-ERP) como base de sua transformação digital para automatizar e integrar os processos administrativos e de produção e centralizar todas as informações da organização em tempo real.

De acordo com estudos da IDC, o ERP é uma das principais prioridades de tecnologia de empresas brasileiras dedicadas aos bens de consumo, logo atrás das soluções analíticas, e seguida por questões de mobilidade, entre outras.

O papel do i-ERP em empresas de manufatura de médio porte no Brasil

 

O papel do i-ERP em empresas de manufatura de médio porte no Brasil

 

Por ser um sistema na nuvem, o i-ERP ajuda as empresas a aumentar suas funcionalidades, de acordo com as prioridades do negócio, com modelos de adoção mais rápidos e custos mais baixos em comparação aos sistemas tradicionais.

Por exemplo, nas áreas de produção, o sistema possui recursos de aprendizado automático (Machine Learning, ou ML) que aumentam a precisão de seus processos, reduzem o consumo de matérias-primas e melhoram a qualidade de seus produtos, entre outros benefícios.

Em logística, com o apoio de soluções de Internet das Coisas (IoT), o i-ERP melhora o controle de estoque e ajuda na integração de aplicações para o planejamento de rota eficiente e correção de falhas e perdas, especialmente em relação a produtos perecíveis e congelados.

As capacidades analíticas, de ML e de inteligência artificial (IA) tornam mais fácil para as empresas detectar mudanças oriundas do ambiente econômico, tendências e ciclos de mercado, ou ainda mudanças nos hábitos de consumo, entre outros elementos, melhorando assim a tomada de decisão.

Esses recursos de análise também geram dados-chaves para ajustar a produção e a geração de campanhas de marketing e redes sociais, a fim de responder às necessidades e gostos de diferentes gerações de clientes–como “Baby Boomers”, que procuram bem-estar, produtos duráveis e marcas conhecidas; os membros da “Geração X”, que são céticos em relação à publicidade, preferem preços baixos e produtos funcionais; os “Millennials”, interessados em produtos sustentáveis e saudáveis, ou a “Geração Z”, ávidos por experiências contínuas, emocionantes e surpreendentes.

As ferramentas de comunicação e colaboração do i-ERP também ajudam a melhorar a integração de todas as áreas de negócio e permitem a troca de informações em toda a cadeia, o que possibilita simplificar a gestão dos recursos, fazer ajustes em tempo real e reduzir tempos de produção. A IDC estima que até o final de 2018, metade das manufaturas no Brasil e na América Latina usarão analítica, Internet das Coisas e colaboração social para estender o processo de planejamento integrado para toda a empresa e em tempo real.

Em 2019, estima-se que 15% da indústria de manufatura irá gerenciar processos de produção e a cadeia de suprimentos por meio do uso intensivo de dados, tirando proveito de modelos de execução baseados em nuvem para análise e visualização em tempo real, com o objetivo de tornar sua operação mais flexível.

Com este último blog, a IDC conclui sua participação nesta série sobre a importância estratégica do i-ERP, onde destacamos suas vantagens, não somente para a área de Tecnologia da Informação (TI), mas de maneira geral para todo o negócio, com ênfase nas áreas de produção, recursos humanos e marketing.

Falamos sobre os benefícios que as organizações alcançam por meio da automação de processos administrativos, produtivos e da cadeia de suprimentos, bem como os novos recursos disponíveis nesses sistemas para colaboração e gerenciamento das relações com clientes. Também analisamos o potencial de IA, ML e ferramentas analíticas.

Também destacamos a importância da exploração de dados para detectar tendências no ciclo de produção das organizações, incluindo mudanças no mercado e nos consumidores finais, de modo que a empresa possa reagir a tempo e ser mais flexível.

Capacidades essas que estendem seu valor para o negócio e sua transformação digital ao promover o uso de tecnologias disruptivas, como Internet das Coisas e impressão 3D para acelerar a transformação da manufatura e dos serviços profissionais rumo às tendências mais ágeis e inteligentes.
A mudança é inevitável… Sua empresa já começou?

Fonte: https://news.sap.com/brazil/2018/11/bens-de-consumo-iniciando-o-caminho-para-a-manufatura-do-futuro/

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19 de novembro de 2018
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